/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Longa ítalo-brasileiro leva cosmologia do povo Yanomami a Cannes

Longa ítalo-brasileiro leva cosmologia do povo Yanomami a Cannes

'A Queda do Céu' dialoga com livro homônimo de Davi Kopenawa

SÃO PAULO, 14 de maio de 2024, 17:17

Redação ANSA

ANSACheck

Filme estreará no Festival de Cannes (Foto: Divulgação) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O longa-metragem "A Queda do Céu", documentário em diálogo com o livro homônimo do líder indígena Davi Kopenawa e do antropólogo francês Bruce Albert, fará sua estreia mundial na prestigiosa Quinzena de Cineastas, mostra paralela ao Festival de Cannes entre os dias 15 e 25 de maio.
    No filme, co-produzido entre Brasil, Itália e França, e que levou sete anos para ser concluído, os diretores Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha levam o público a um mergulho na festa "Reahu", ritual funerário que é a cerimônia mais importante dos povos indígenas Yanomami.
    "É a expressão cinematográfica do arrebatamento que tivemos ao ler o livro, mas principalmente do que foi vivido em carne, osso e espírito ao longo dos últimos sete anos de relação com Davi, Watoriki [maior comunidade da Terra Indígena Yanomami] e os Yanomami. É um filme onde a câmera não olha só para os Yanomami, mas para nós não indígenas também", descreveram os diretores em entrevista à ANSA.
    "Nos últimos anos foram mostradas pelo mundo muitas imagens dos Yanomami em sofrimento, nessa que tem sido mais uma grave crise sanitária e humanitária. O filme trata dessas questões, mas trazendo também as imagens dos Yanomami na sua potência e beleza. O filme trata de uma relação inegável entre os yanomami e os nape - nós, os brancos", explicaram ainda Eryk e Gabriela.
    A festa "Reahu" reúne centenas de parentes dos falecidos para apagar os rastros de quem partiu, colocando-o no esquecimento. A cerimônia foi escolhida como ponto de partida para apresentar a cosmologia do povo Yanomami, o mundo dos espíritos "Xapiri", o trabalho dos xamãs para "segurar o céu" e curar o mundo das doenças produzidas pelos não-indígenas, o garimpo ilegal, o cerco promovido pelo "povo da mercadoria" e a vingança da Terra.
    "Davi sabe perfeitamente nomear os povos que querem roubar a floresta dos Yanomami e os rastros que esses povos e seu sistema econômico têm deixado na terra. Nosso desejo é de que a cultura yanomami seja vista como uma cultura viva, contemporânea e florescente, mas também que a cultura nape veja a si mesma", acrescentaram os cineastas.
    Eryk Rocha, que passou por Cannes com "Cinema Novo" (2016) e levou o prêmio L'Oeil d'Or de Melhor Documentário, celebrou a oportunidade de levar também "A Queda do Céu" ao Festival: "Será uma belíssima oportunidade de ver e ouvir explodir na tela o sonho, ao tempo de ver e ouvir explodir na tela essa trajetória de um cinema que acreditamos que navega no desconhecido, que transita entre a materialidade e o espírito e cuja linguagem surge da nossa relação com os yanomamis e a comunidade de Watoriki".
    "É uma mostra reconhecida por sua ousadia e apuro estético.
    Esse é um filme que busca uma linguagem própria. Minha expectativa é que as pessoas sejam arrebatadas pelo filme como nós fomos pelo livro e pelos Yanomami. Davi fala muito de suas palavras serem uma flecha no coração dos "nape". O filme traz essas palavras na voz de Davi, traz os corpos, os cantos, e traz perguntas próprias do nosso tempo e urgentes de serem respondidas", acrescentou Gabriela, que faz sua estreia na direção.
    O documentário foi produzido pela Aruac Filmes, com co-produção da Hutukara Associação Yanomami e Stemal Entertainment com Rai Cinema e produção associada de Les Films d'ici.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use